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Aut​ô​matos

by Homúnculo

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1.
Coma 02:08
Eu, um ser em coma, preso em meu próprio corpo Inútil, imóvel, enquanto o tempo passa. Nem vivo, nem morto, apenas uma lembrança Paralisado, um objeto. Peso morto, se acostumou com a dor Um coma induzido de lamúrias Sem realidade, apenas sonhos Um sono eterno, alguém que escolheu a inércia.
2.
Somos criados como um rebanho doente Sobreviventes que se banham como o sangue de sua própria raça Um massivo e agonizante holocausto O rebanho deve ser sacrificado Esperanças mortas por falsas crenças Mas ainda há quem não se renda! Espíritos revolucionários Gritam... Dentro de corpos torturados Podem calar meus lábios Podem cegar minha visão Podem manter-me cativo, porém... Minha liberdade ecoará para sempre! Erga-se ou morra!
3.
“Cogito Ergo Sum” Minha existência não será em vão “Cogito Ergo Sum” Posso ser apenas carne sobre ossos Um ser procurando um caminho Ossos apodrecidos por angustias Posso ser pó, apenas pó e cinzas A dor lembra-me que existe vida em mim A vida lembra-me que existe um caminho árduo O caminho lembra-me que a minha existência não é em vão “Cogito Ergo Sum!” Minha existência não será em vão “Cogito, Ergo Sum” Nova ordem eu renego, o caminho preparado pra mim Não sou apenas um aborto Sou aquele que não deseja por... Sua misericórdia perfurando minha testa Não me deito mais em seu leito de escárnios e mentiras.
4.
Autômatos 02:01
Enquanto sua mente é estuprada sua boca apenas diz sim. Tragam-me a cobaia Esse pedaço de carne, encham seu cérebro de sandices E sua boca manipulada só irá nos dizer sim Costurem seus olhos, furem seus ouvidos Alimente-o apenas com mentiras e fábulas E sua boca manipulada só irá nos dizer sim Para as guerras químicas, holocaustos e misérias Experimentos concluídos com sucesso A cobaia vive sob nossos cuidados em seu habitat natural Experimentos concluídos com sucesso!
5.
L.Q.S.T. 00:17
Quem nos calará? Gritem liberdade Liberdade! Não nos calem Gritamos liberdade!
6.
A Parábola 01:40
Uma semente caiu em um solo maldito Entre corpos podres, é o cheiro de morte Em um lugar onde os deuses nos olham de altos montes Ou se escondem no mais profundo dos abismos A semente germinou, criou suas raízes Entre miseráveis que... Nascem, crescem, reproduzem, morrem Ódio, miséria, alienação, guerra Ali nasceu, ali cresceu, ali sobreviveu Corrupção, discórdia, morte, dor Ali germinou, ali floresceu, ali frutificou Alimentando os malditos que só comiam carne humana E migalhas que caiam da mesa dos nobres Até quando se alimentar das migalhas que caem das mesasdos nobres?
7.
O Morto 02:11
Medo, impotência, covardia Observo seu caminhar, seus últimos passos Sua postura de derrotado e enfermo Seus olhos são uma janela de uma mente desconstruida e vazia Dele foi extraída toda esperança, restando um vazio infinito em seu ser O alto de uma árvore havia sido o mais alto que tinha ido na vida Da copa dessa árvore, com uma corda ao pescoço, num último suspiro de vida se lançou Agora seu corpo sem vida pendula E o que sobrou de sua inútil existência Foi servir de alimento aos abutres e vermes
8.
A vida me negou a sorte de ver os céus claros, porém... Nunca temi o escuro, e como um paralítico rastejo-me Eu aceito enfrentar sozinho Esse frio que congela minha alma Prefiro andar como cego a ser guiado Nego seus ombros, seus pés, suas mãos Povos mortos pela “verdade” Rastejo-me entre uma multidão de corpos decadentes Que apenas desejam a morte Desesperados, esquecidos como restos A morte é a única voz em meio ao silêncio Ela brinca e insiste em me fazer pular.
9.
Eu o vi sobre um leito de vergonha Em um lugar onde as lágrimas não fazem sentido algum Eu o vi rastejando-se Implorando um pouco de misericórdia humana E os impuros se erguem Com as mãos sujas de esmolas e restos Com o rosto desfigurado por seu deus.

about

"Autômatos" is the first EP of the brazilian deathgrind band Homúnculo.

credits

released June 26, 2016

Leo Miguel: vocals
Luiz Marques: guitar
Eduardo Crestan: bass
Alex Zech: drums

Produced, recorded, mixed and mastered by Alex Zech at Mach86 Home Studio.
Drums recorded by Rodrigo Djames at MDCR Estúdio.
Guest vocals on “A Parábola” by Anderson Ferracini. Guest vocals on “Aos Filhos de Malebolgia” by Ge Almeida. Guest vocals on “Erga-se ou Morra” by Joab Farias.
All songs by Homúnculo. All lyrics by Leo Miguel.
Cover art by Luiz Fernando Marques.

CONTACTS:
Facebook: facebook.com/bandahomunculo
Instagram: instagram.com/homunculogrind
Bandcamp: bandcamp.com/homúnculogrind
E-mail: homunculorj@yahoo.com.br

SUPPORT:
The Grind Records: facebook.com/thegrindrecords
Mach86 Home Studio: facebook.com/mach86
Art Enemy Graphics: facebook.com/artenemygraphics
Das Ruas Produções Audiovisuais Idepententes: facebook.com/dasruasproduções

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